quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

tenho tão pouco para dizer.



é interessante olhar para trás e ver o quanto mudei ao longo da vida.

comecei por ser a filha exemplar assim que nasci. não fazia birras, "lia" revistas (mas só a Hola, mais nenhuma) durante 1h antes de começar a fazer barulho para me tirarem do berço, não era muito amiga de comer mas também nada de muito grave, na escola era a melhor aluna mas também a mais social, nunca fiquei de castigo, nunca chamaram os meus pais à escola, nunca dei problemas nenhuns. era uma menina introvertida, que só falava quando tinha algo muito importante para dizer e só o dizia com o melhor português que alguma criança já teve.

fui uma adolescente mais chata, no entanto. refilava, usava calções por cima de calças, e boxers de homem com calças apertadas em baixo do rabo, fui suspensa, dava-me com o ghetto todo de massamá, mentia, fugia de casa para sair à noite, tinha más notas, respondia mal, e achava que só o telemóvel, o mIRC e ter muitos amigos é que era importante. passei a ser uma pessoa extrovertida, achava que o importante era dizer as coisas, fosse o que fosse; verbalizar era meio caminho andado para resolver todos os problemas, mesmo que não tivesse pensado antes de abrir a boca.

passada a adolescência as coisas voltaram a entrar no caminho, mas eu tinha mudado. nunca voltei a ser uma pessoa introvertida, nem a melhor em tudo. isso ficou definitivamente para trás. a curiosidade por aquilo que me rodeia nunca desapareceu, mas atingi um equilíbrio em relação à forma como me expresso. não aprendo calada, simplesmente observando, não penso 5 vezes antes de falar, mas também já não consigo falar sobre tudo em qualquer momento com qualquer pessoa.

as coisas mais difíceis que me aconteceram na vida aconteceram nos últimos 7 anos: a primeira vez que lidei com a morte, a escolha do que eu queria fazer para o resto da minha vida, o primeiro amor, o divórcio dos meus pais, o grande amor, e só no ano passado perdi 2 dos meus melhores amigos de toda a vida, os meus avós.

agora vejo e percebo que há coisas grandes demais para as palavras, que é possível que haja coisas das quais não queiramos ou não consigamos falar.

tudo o que sinto neste momento é ainda demasiado forte. e por isso...



tenho tão pouco para dizer.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

viena

2009 começou bem.




















"nha nha nha nha nha!!!"
3+2=7
"nós cá só queremos é pandas e gloriettes!"
"então?! clap clap! quais são os planos pra hoje?"
FM4
"ai... como é que se chama aquela gaja... que entra no... que é com o..."
"flashada no trombil"
"sissi"
"é bom ter amigas assim."


que 2009 continue assim. <3

terça-feira, 6 de janeiro de 2009


até que enfim chegou 2009.
a minha família é a melhor coisa da minha vida e vocês fazem parte dela <3