eu sei que a maioria das pessoas não gosta do natal. e até consigo perceber as desculpas que dão, do consumismo, e etc, mas acho que o problema é mais estar na moda não gostar do natal.

mas

natal é bom. e o meu foi maravilhoso.

eu gosto do natal.

e vocês?

FELIZ NATAL A TODOS!!!


e muita boa-disposição, que é o que se quer!

*

quero mais #8

... noites destas e quero-as para sempre. daquelas que nos fazem sentir vivos e felizes! em que fazemos 50 mil novos amigos, tiramos fotos com pessoas que não conhecemos e passamos a noite a rir. principalmente se acordarmos no dia seguinte e não nos lembrarmos de algumas partes. mas, acima de tudo, quando se compram anéis e tiaras de princesa em negócios da china! (L)

A definição lusocêntrica da humanidade

Descobrir grandes diferenças entre os povos não é um fácil trabalho, já que Deus nos criou todos iguais.Mas alguém tem que fazê-lo e, mal por mal, mais vale que seja eu, que tenho a vantagem de discordar de mim próprio, mas de uma maneira aceitável e simpática.
(...)
Um grego, por exemplo, é um português mal disposto.
Podem depois juntar-se outras características - "que gosta excessivamente de beringelas", por exemplo - mas tenho para mim que é uma batota desnecessária. Na definição lusocêntrica perfeita, basta um adjectivo.
(...)
Um francês, por exemplo, é um português com a mania que é bom. Repare-se que também funciona ao contrário: um português, em larga medida, é um francês inseguro do valor dele.
Um inglês é um português solitário. Um italiano é um português feliz. Assim se vê que um italiano é o contrário de um grego, o que até é verdade. Seja como for, o português está sempre no meio, que é como convém.
De Agostinho da Silva roubo já a definição do brasileiro - é um português à solta. Como os solitários são retraídos e recatados, já se apura que um brasileiro é o contrário de um inglês e que o português é um brasileiro inglês ou um inglês brasileiro. Não sei se estão a apanhar o jeito.
Um espanhol é um português orgulhoso. Que bate muitas palmas. Não, esta segunda parte já não está autorizada pelo regulamento. Façam de conta que não leram.
Um japonês é um português tímido. Um argentino é um português que tem a mania que não é português. Um suiço é um português policial. Um alemão é um português profundo. Repare-se de passagem, com admiração, como evitei de todo o epíteto "nazi".
Um turco é um português violento. Um irlandês é um português simpatiquíssimo. Um belga é um português apátrida. Um australiano é um brasileiro inglês - não, esperem aí, já estou a fazer batota outra vez. Um australiano é, digamos, um português algarvio.
(...)
Um cubano é um italiano feliz - ou seja, um português duplamente bem disposto. Ainda mais afastado dos gregos do que se tinha visto até aqui...
(...)

in "A Minha Andorinha", de Miguel Esteves Cardoso

tenho apenas uma coisa a dizer: AHAHAHAHAHA!!! pronto, o homem está revelar-se genial.

isto está a tornar-se assustador:

hoje fui passear nostalgicamente na baixa, a sorrir a toda a gente que passava na rua, e gastei 3 euros em postais de portugal.

terá cura?

P.S.: as palavras do dia de hoje são "tabefe" e "sopapo". são ou não são lindas?! =D

dedicatória #5

à Première.

porque há

• 45 revistas de ponto cruz e bordados
  
• 32 de motos
• 58 de carros
• 28 de fotografia
• 67 de informática
• 29 de pornografia
• 16 de telemóveis e gadgets
• 42 de culinária
• 51 sobre cusquices dos famosos
• 34 para mulheres sobre homens
• 18 para homens sobre mulheres
• 47 de decoração
• 15 de viagens

há revistas sobre paleontologia, budismo, ambiente, comida vegetariana, saúde, divulgação científica, revistas para crianças, bandas desenhadas, etc. há de tudo.

só havia 1 sobre música e 1 sobre cinema.

a revista (antes jornal) sobre música desceu de qualidade, interessa a muito pouca gente e qualquer dia acaba.
a revista sobre cinema era boa. sabia bem comprá-la. e acabaram com ela. e isto revolta-me.

já acabou há 2 meses, mas eu nunca tinha manifestado publicamente o meu desgosto.
ainda releio as últimas que comprei.

RIP Première.

homenagem #6

à esperança.

que, como todos sabem, é sempre a última a morrer. a puta.

reflexões #3

• porque é que o blogger não tem um cor-de-rosa como deve ser?

• diz-se cores-de-rosa ou cor-de-rosas? ou cores-de-rosas? ou cor-de-rosa's? ou cor's-de-rosa?

warning #1

hoje comprei um casaco cor-de-rosa.




àqueles que, de vocês, me conhecem e sabem:

abriguem-se. o mundo tal como o conhecemos deve estar perto do fim.

dedicatória #4 AKA a analogia do deserto

há alturas na vida em que sentimos necessidade de marcar um acontecimento, uma fase da vida.

eu quero marcar esta fase, por estranho que pareça. sinto-a como o deserto, que estou a atravessar porque saí de um oásis (ou fui expulsa a pontapé, ou a água acabou, uma cena qualquer dessas) e tenho que chegar a outro, qualquer coisa kitsch e lame como isto.

estou numa fase de mudança. muita coisa aconteceu, tudo está por acontecer, e quero marcar a pessoa que sou agora, a minha força, a minha vontade de mudar, de reagir, de ser melhor. especialmente a minha força, muito maior do que alguma vez a supus.

porque até posso nunca chegar ao outro oásis, mas também ainda não me deixei morrer no meio do deserto.
e porque tenho a certeza de que vou chegar à puta do outro oásis, embora ainda nem sequer o vislumbre. e hei-de chafurdar lá no laguinho, até aquela merda ficar toda lamacenta.
porque caio e me levanto. tenho momentos maus, dias maus, às vezes deixo-me ficar deitada na areia a ver os abutres em cima de mim, mas sacudo-me sempre. e tenho atitude, seja ela qual for.
porque, se é verdade que tudo o que sobe tem que descer, não é verdade que tudo o que desce tem que subir. mas eu? eu estou cá em baixo, a trepar por aí acima. e vou subir muito, just watch me.

e já marquei. arranjei maneira de marcar estas 30 mil coisas importantes para mim.

portanto, esta é uma dedicatória a mim própria. oh maria teresa, tu rockas o meu mundo! <3

parabéns

parabéns minha cococinela <3

epá, isto foi postado no dia correcto, mas a hora desta porcaria de blog está errada...