ou como uma química lisboeta e benfiquista convicta com mau feitio e viciada em coca-cola sobrevive numa aldeola na alemanha sem aderir ao acordo ortográfico e escrevendo apenas em letra minúscula
segunda-feira, 22 de março de 2010
obs #10
supostamente a primavera devia ter comecado ontem. onde é que ela anda que eu nao a vejo? se calhar na alemanha o equinócio acontece noutra altura... espero que esteja para breve, que a falta de vitamina D já me está a afectar.
fora isso, tudo na minha vida vai bem. estou-me a preparar para o mês de abril, que vai ser intenso (snowboard na áustria, mae e tia em mülheim, amesterdao, portugal) e mal posso esperar!
e esta senhora que está a aspirar as escadas mesmo à porta do meu escritório a estas horas tá aqui tá a levar com o caderno de laboratório na boca.
fora isso, tudo na minha vida vai bem. estou-me a preparar para o mês de abril, que vai ser intenso (snowboard na áustria, mae e tia em mülheim, amesterdao, portugal) e mal posso esperar!
e esta senhora que está a aspirar as escadas mesmo à porta do meu escritório a estas horas tá aqui tá a levar com o caderno de laboratório na boca.
quarta-feira, 17 de março de 2010
o trabalho vai bem. o nosso artigo foi aceite, e depois de submetido descobrimos uma coisa que abriu caminho provavelmente para o resto do meu doutoramento. nem sempre as reaccoes funcionam, mas vao funcionando com algum esforco, o que está óptimo. estou motivada porque vejo para onde tenho que ir e há vários caminhos a percorrer, espaco para aprendizagem. ontem descobrimos uma coisa que, se funcionar, é possível que vá revolucionar os textbooks. na onda do terem que reescrever capítulos de livros de síntese orgânica e o nosso nome vai ter que ser referido em todos eles. pode nao dar nada (é o mais provável), mas se desse reformava-me daqui a 3 anos.
nunca achei que química fosse a minha vocacao, e retiro em geral pouco prazer do trabalho. mas acaba por ser o trabalho que determina a minha vida; o trabalho nao determina completamente quem sou, mas determina em que circunstâncias o sou. foi por ele que fui para o técnico e conheci a maioria das pessoas que agora constituem a minha vida; foi por ele que vivi em barcelona, o que me levou a mudar radicalmente de objectivos de vida; foi por ele que emigrei para a alemanha por um longo período de tempo, decisao da qual nao me arrependo nada, e me sinto uma pessoa tao diferente da que era quando parti.
portanto, na realidade, tenho apostado muito na componente profissional da minha vida, em detrimento da pessoal, ainda que até agora tenha sido só lucro. e olho para o meu projecto e é o meu bebé, nao quero que mais ninguém lhe mexa. tenho orgulho nele e quero aprender tudo o que puder para o levar o mais longe possível. e sei que é o trabalho, o que fizer e aprender agora, que vai determinar para onde vou a seguir. e eu já deixei de tentar dominar o que acontece na minha vida, agora limito-me a abrir os bracos a tudo o que vier, e quero ir a todo o lado.
trouxe tanta coisa/gente boa à minha vida e sei que vai continuar a trazer. faz-me sentir estúpida todos os dias, sim, mas por isso faz-me sentir em constante evolucao, faz-me lutar para ser melhor. se eu fizer por isso, vai-me levar onde eu quiser ir. custa-me horrores sair da cama e vir para o trabalho, principalmente quando estao temperaturas obscenas lá fora; apetece-me estar sempre de férias ou fim-de-semana, detesto perder horas a fazer pesquisas bibliográficas, cansa-me estar em constante aprendizagem e sempre a ser posta à prova e a pressao que sinto no trabalho faz-me dormir bem 1 noite em cada 10. mas já que passo 12 horas por dia no laboratório a olhar para tubos e espectros, a lavar loica, a sujar as maos e respirar coisinhas más, por muito que o resto da vida vá bem, é bom que também me sinta feliz a trabalhar. e quando cá chego e ponho maos à obra gosto. gosto de quando chego ao fim de uma reaccao que correu bem. gosto quando faco uma coluna e vejo que agora o meu composto está purinho e pronto a usar. adoro quando olho para o espectro de RMN a medo e lá está aquilo que eu tanto desejava! nao acontece tao frequentemente como gostaria, mas quando acontece it makes my day.
tudo o que me separa dos meus objectivos é a preguica e procrastinacao. luto contra elas todos os dias, e é uma luta que requer muita energia. neste preciso momento podia estar no lab a fazer o que tenho para fazer, mas estou aqui a escrever isto. claro que vou fazer à mesma o que tenho para fazer, mas vou ter que ficar cá até tarde e amanha vou estar ainda mais sonolenta que hoje, e portanto procrastinar mais. ciclo vicioso. pescadinha de rabo na boca.
tudo isto para dizer duas coisas:
1. há amores que nao sao amores à primeira vista. há amores que se criam, constroem e nao sao menores por isso. talvez venham a ser até mais consistentes e duradouros, mais reais. sinto que o meu pela química é assim. estou-me a apaixonar por ela e nesta fase sinto que ela está apaixonada por mim.
2. morte à procrastinacao. quem conhecer a cura para isso que me diga, por favor!!!
nunca achei que química fosse a minha vocacao, e retiro em geral pouco prazer do trabalho. mas acaba por ser o trabalho que determina a minha vida; o trabalho nao determina completamente quem sou, mas determina em que circunstâncias o sou. foi por ele que fui para o técnico e conheci a maioria das pessoas que agora constituem a minha vida; foi por ele que vivi em barcelona, o que me levou a mudar radicalmente de objectivos de vida; foi por ele que emigrei para a alemanha por um longo período de tempo, decisao da qual nao me arrependo nada, e me sinto uma pessoa tao diferente da que era quando parti.
portanto, na realidade, tenho apostado muito na componente profissional da minha vida, em detrimento da pessoal, ainda que até agora tenha sido só lucro. e olho para o meu projecto e é o meu bebé, nao quero que mais ninguém lhe mexa. tenho orgulho nele e quero aprender tudo o que puder para o levar o mais longe possível. e sei que é o trabalho, o que fizer e aprender agora, que vai determinar para onde vou a seguir. e eu já deixei de tentar dominar o que acontece na minha vida, agora limito-me a abrir os bracos a tudo o que vier, e quero ir a todo o lado.
trouxe tanta coisa/gente boa à minha vida e sei que vai continuar a trazer. faz-me sentir estúpida todos os dias, sim, mas por isso faz-me sentir em constante evolucao, faz-me lutar para ser melhor. se eu fizer por isso, vai-me levar onde eu quiser ir. custa-me horrores sair da cama e vir para o trabalho, principalmente quando estao temperaturas obscenas lá fora; apetece-me estar sempre de férias ou fim-de-semana, detesto perder horas a fazer pesquisas bibliográficas, cansa-me estar em constante aprendizagem e sempre a ser posta à prova e a pressao que sinto no trabalho faz-me dormir bem 1 noite em cada 10. mas já que passo 12 horas por dia no laboratório a olhar para tubos e espectros, a lavar loica, a sujar as maos e respirar coisinhas más, por muito que o resto da vida vá bem, é bom que também me sinta feliz a trabalhar. e quando cá chego e ponho maos à obra gosto. gosto de quando chego ao fim de uma reaccao que correu bem. gosto quando faco uma coluna e vejo que agora o meu composto está purinho e pronto a usar. adoro quando olho para o espectro de RMN a medo e lá está aquilo que eu tanto desejava! nao acontece tao frequentemente como gostaria, mas quando acontece it makes my day.
tudo o que me separa dos meus objectivos é a preguica e procrastinacao. luto contra elas todos os dias, e é uma luta que requer muita energia. neste preciso momento podia estar no lab a fazer o que tenho para fazer, mas estou aqui a escrever isto. claro que vou fazer à mesma o que tenho para fazer, mas vou ter que ficar cá até tarde e amanha vou estar ainda mais sonolenta que hoje, e portanto procrastinar mais. ciclo vicioso. pescadinha de rabo na boca.
tudo isto para dizer duas coisas:
1. há amores que nao sao amores à primeira vista. há amores que se criam, constroem e nao sao menores por isso. talvez venham a ser até mais consistentes e duradouros, mais reais. sinto que o meu pela química é assim. estou-me a apaixonar por ela e nesta fase sinto que ela está apaixonada por mim.
2. morte à procrastinacao. quem conhecer a cura para isso que me diga, por favor!!!
terça-feira, 16 de março de 2010
há coisas que ninguém sabe que me fazem rir exactamente pelo facto de ninguém saber.
hoje tenho uma t-shirt castanha, um casaco de malha beje com animal print e calcas de ganga escuras. o que ninguém sabe é que o meu soutien é rosa choque, mas tipo aquele rosa que quase dói nos olhos.
e isto dá-me vontade de rir. claro que agora vocês também sabem, mas nenhum de vocês me vai ver hoje por isso nao interessa.
hoje tenho uma t-shirt castanha, um casaco de malha beje com animal print e calcas de ganga escuras. o que ninguém sabe é que o meu soutien é rosa choque, mas tipo aquele rosa que quase dói nos olhos.
e isto dá-me vontade de rir. claro que agora vocês também sabem, mas nenhum de vocês me vai ver hoje por isso nao interessa.
quinta-feira, 11 de março de 2010
continuando a minha ode ao sol...
... para ver se ele deixa de ser tímido e volta para ficar, deixo aqui outras 6 coisas que me esqueci de mencionar antes, que o sol traz de bom à minha vida:
- quando saio do trabalho às 22h não fico tão deprimida porque ainda é dia
- trabalho mais no lab porque parece que os dias não têm fim
- ir ao departamento de massa ou RMN deixa de ser um sacrifício e passa a saber bem sair do edifício e andar 4 minutos ao sol, em vez de ser uma tortura para a qual temos que vestir casacos de inverno e que, claro, estamos constantemente a adiar
- os meus joelhos não doem tanto
- ice-cream breaks a meio da tarde, que o chefe vai comprar para nós quando está demasiado quente no lab
- óculos de sol
- quando saio do trabalho às 22h não fico tão deprimida porque ainda é dia
- trabalho mais no lab porque parece que os dias não têm fim
- ir ao departamento de massa ou RMN deixa de ser um sacrifício e passa a saber bem sair do edifício e andar 4 minutos ao sol, em vez de ser uma tortura para a qual temos que vestir casacos de inverno e que, claro, estamos constantemente a adiar
- os meus joelhos não doem tanto
- ice-cream breaks a meio da tarde, que o chefe vai comprar para nós quando está demasiado quente no lab
- óculos de sol
quinta-feira, 4 de março de 2010
reflexões #29
lá fora estão -1ºC. mas antes de saber isso, vejo o sol a inundar o meu apartamento lentamente, à medida que se vai levantando no céu. tivemos sol nos últimos 3 ou 4 dias, e ando sempre em pânico que se vá embora outra vez. quero acreditar que veio para ficar. com dias de sol, até os cheiros parecem diferentes, e é mais fácil sair da cama. o sol lembra-me de quando eu aqui cheguei há quase 1 ano, consigo voltar a sentir aquele aperto na barriga que senti nas primeiras semanas que fui trabalhar, e a sensação de voltar para casa e ainda a estranhar. acima de tudo lembra-me de quando saía à rua de cabelo ainda a pingar, t-shirt, música aos berros nos ouvidos e fazia a minha caminhada de 15 minutos até ao instituto. nunca dei tanto valor a um dia de sol como desde que vim para cá viver.
eishhh! e agora lembrei-me que durante o verão comíamos na esplanada da cantina! agora comemos lá dentro, encostados aos aquecedores. este inverno já vai tão longo que apagou todas as memórias de verão. o melhor de tudo são os biergartens. sim, jardins de cerveja. quando a primavera começa eles reabrem. esplanadas arborizadas, solarengas, onde se bebem canecas de cerveja ao litro. é lá que vou assistar ao mundial de futebol. mal posso esperar!
segunda-feira, 1 de março de 2010
homenagem #21
ao facebook.
eu tenho um vício grande que é o facebook. adequa-se totalmente à minha personalidade procrastinadora. toda a gente que me conhece bem sabe isso.
mas o que pouca gente sabe e/ou entende é o porquê. ao longo da vida cada vez vou detestando mais conversa de circunstância. adoro falar, falo pelos cotovelos, mas cada vez gosto menos de falar ao telefone, ou de falar com alguém que mal conheço só porque nos encontramos na rua. cada vez mais me apercebo de como as relações importantes que temos são imutáveis, independentes do facto de se falar todos os dias.
agora vivo a 2200 km de distância (give or take) da maioria das pessoas importantes da minha vida, não tive internet em casa durante 10 meses, e tenho várias pausas no trabalho durante o dia mas que duram muito pouco tempo. se somarmos todas estas dificuldades, o número de e-mails que enviei, o número de gmail chats que troquei, o número de telefonemas que fiz, é tudo irrisório; se fosse realmente determinante, já não teria amigos nem família.
as pessoas querem saber o que se passa cá, e eu lá vou escrevendo no blog, mas escrevo pouco porque não há feedback. sim, porque no blog ninguém comenta, ninguém pode postar nada. o blog é como escrever num caderninho. ninguém (ou quase ninguém) lê, só serve para organizar pensamentos, desabafar raivas e tristezas, tornar públicas alegrias, amores, orgulhos. eu quero feedback, preciso de saber como as pessoas estão, o que fazem e o que pensam. queria que toda a gente que conheço tivesse um blog.
como isso não acontece, há o facebook. o facebook é onde eu sei as coisas corriqueiras, os maus humores, vejo as fotos de onde as pessoas têm andando, onde posso contar o que faço no dia-a-dia, e receber palavras amigas de volta. no facebook pode-se perder 15 minutos por dia e saber novidades de uma dezena de pessoas. novidades pequenas, claro, que não se anunciam casamentos pelo facebook, nem passo a saber o quão difícil está a ser levar determinado projecto para a frente, ou se aquela pessoa anda a tentar engravidar, e se o tumor está em remissão ou não. claro. MAS é o saber estas pequenas coisas que faz com que eu não me sinta tão afastada das pessoas, do mundo que deixei para trás. saber que no sábado aquele teve uma festa temática com os amigos da faculdade, ver as fotos da neve maravilhosa que aquela apanhou no fim-de-semana nos alpes, conhecer as caras das pessoas que fazem agora também parte da vida dele, descobrir uma música nova por causa dela, ou saber que ele anda a ver esta série nova, ela vai para o perú 3 semanas, o outro comeu umas panquecas deliciosas no domingo. é como se tivesse um pé em todo o lado onde tenho alguém. e também é o que faz com que a minha mãe me pergunte pela claire e pela viviana, pelo hiro nakamura (porque nunca se lembra de jiwoong) e pelo ilija, porque é como se os conhecesse; é o que faz com que a guedes saiba o que se vai passando por aqui porque conhece as pessoas em questão e vai seguindo pelas fotos e status os desenvolvimentos das cusquices.
e, já agora, os meus facebookers preferidos, que consulto religiosamente, que me entretêm mais, que me fazem sentir perto perto, são:
ana sofia guedes
daniel jana
antónio rolo
maria joão marques
maria teresa castro
diogo mónica
pedro miguel laranjeira
ana faria
aqueles que têm facebook e não o usam, ou só usam para seu benefício: vão cagar à mata. mais valia apagarem a conta.
viv'ó facebook!
eu tenho um vício grande que é o facebook. adequa-se totalmente à minha personalidade procrastinadora. toda a gente que me conhece bem sabe isso.
mas o que pouca gente sabe e/ou entende é o porquê. ao longo da vida cada vez vou detestando mais conversa de circunstância. adoro falar, falo pelos cotovelos, mas cada vez gosto menos de falar ao telefone, ou de falar com alguém que mal conheço só porque nos encontramos na rua. cada vez mais me apercebo de como as relações importantes que temos são imutáveis, independentes do facto de se falar todos os dias.
agora vivo a 2200 km de distância (give or take) da maioria das pessoas importantes da minha vida, não tive internet em casa durante 10 meses, e tenho várias pausas no trabalho durante o dia mas que duram muito pouco tempo. se somarmos todas estas dificuldades, o número de e-mails que enviei, o número de gmail chats que troquei, o número de telefonemas que fiz, é tudo irrisório; se fosse realmente determinante, já não teria amigos nem família.
as pessoas querem saber o que se passa cá, e eu lá vou escrevendo no blog, mas escrevo pouco porque não há feedback. sim, porque no blog ninguém comenta, ninguém pode postar nada. o blog é como escrever num caderninho. ninguém (ou quase ninguém) lê, só serve para organizar pensamentos, desabafar raivas e tristezas, tornar públicas alegrias, amores, orgulhos. eu quero feedback, preciso de saber como as pessoas estão, o que fazem e o que pensam. queria que toda a gente que conheço tivesse um blog.
como isso não acontece, há o facebook. o facebook é onde eu sei as coisas corriqueiras, os maus humores, vejo as fotos de onde as pessoas têm andando, onde posso contar o que faço no dia-a-dia, e receber palavras amigas de volta. no facebook pode-se perder 15 minutos por dia e saber novidades de uma dezena de pessoas. novidades pequenas, claro, que não se anunciam casamentos pelo facebook, nem passo a saber o quão difícil está a ser levar determinado projecto para a frente, ou se aquela pessoa anda a tentar engravidar, e se o tumor está em remissão ou não. claro. MAS é o saber estas pequenas coisas que faz com que eu não me sinta tão afastada das pessoas, do mundo que deixei para trás. saber que no sábado aquele teve uma festa temática com os amigos da faculdade, ver as fotos da neve maravilhosa que aquela apanhou no fim-de-semana nos alpes, conhecer as caras das pessoas que fazem agora também parte da vida dele, descobrir uma música nova por causa dela, ou saber que ele anda a ver esta série nova, ela vai para o perú 3 semanas, o outro comeu umas panquecas deliciosas no domingo. é como se tivesse um pé em todo o lado onde tenho alguém. e também é o que faz com que a minha mãe me pergunte pela claire e pela viviana, pelo hiro nakamura (porque nunca se lembra de jiwoong) e pelo ilija, porque é como se os conhecesse; é o que faz com que a guedes saiba o que se vai passando por aqui porque conhece as pessoas em questão e vai seguindo pelas fotos e status os desenvolvimentos das cusquices.
e, já agora, os meus facebookers preferidos, que consulto religiosamente, que me entretêm mais, que me fazem sentir perto perto, são:
ana sofia guedes
daniel jana
antónio rolo
maria joão marques
maria teresa castro
diogo mónica
pedro miguel laranjeira
ana faria
aqueles que têm facebook e não o usam, ou só usam para seu benefício: vão cagar à mata. mais valia apagarem a conta.
viv'ó facebook!
querido diário #4
1 de marco de 2010: o meu mano (mais novo) publica o seu 3° paper. orgulho. misturado com o nojo que ele me mete :)
tenho xixi.
e internet em casa. já estou arrependida de ter feito isso.
nao xixi, claro, que isso ainda nao fiz; refiro-me a ter instalado net em casa. já nao faco mais nada de útil. nem lavei roupa este fds.
o pKa do BuLi é 53 e do LDA é 35. porque é que nao há meio de eu conseguir decorar isso?
e recomeco a gostar de franceses depois do fiasco "passagem de ano 09-10". mas principalmente comeco a gostar de comida francesa. amanha tartiflette com queijo de raclette em vez da pizza de terca-feira pós-soccer.
o meu disco externo morreu este fim-de-semana. mas nada NADA me impede de acabar de ver a 4a season de dexter e de casar com ele. nada.
e acho que nasci para fazer patinagem no gelo. sempre é mais fácil de encontrar um ringue de patinagem no gelo do que uma montanha para fazer snowboard. claro que tudo isto se eu nao tivesse joelhos de futebolista de 40 anos cuja carreira acabou aos 29 por causa de uma lesao nos joelhos.
é que dói para caracas! sinto-me velha. mas só digo disparates. o que se calhar só comprova que estou, de facto, senil.
mas agora se calhar o que fazia era xixi. este é um dos poucos problemas que posso resolver facilmente. se os meus joelhos permitirem que eu desca as escadas.
ah, e o meu mano, além de ter publicado outro paper, está no méxico. como é que nao havia de me meter nojo? mas principalmente orgulho. e saudades.
tenho xixi.
e internet em casa. já estou arrependida de ter feito isso.
nao xixi, claro, que isso ainda nao fiz; refiro-me a ter instalado net em casa. já nao faco mais nada de útil. nem lavei roupa este fds.
o pKa do BuLi é 53 e do LDA é 35. porque é que nao há meio de eu conseguir decorar isso?
e recomeco a gostar de franceses depois do fiasco "passagem de ano 09-10". mas principalmente comeco a gostar de comida francesa. amanha tartiflette com queijo de raclette em vez da pizza de terca-feira pós-soccer.
o meu disco externo morreu este fim-de-semana. mas nada NADA me impede de acabar de ver a 4a season de dexter e de casar com ele. nada.
e acho que nasci para fazer patinagem no gelo. sempre é mais fácil de encontrar um ringue de patinagem no gelo do que uma montanha para fazer snowboard. claro que tudo isto se eu nao tivesse joelhos de futebolista de 40 anos cuja carreira acabou aos 29 por causa de uma lesao nos joelhos.
é que dói para caracas! sinto-me velha. mas só digo disparates. o que se calhar só comprova que estou, de facto, senil.
mas agora se calhar o que fazia era xixi. este é um dos poucos problemas que posso resolver facilmente. se os meus joelhos permitirem que eu desca as escadas.
ah, e o meu mano, além de ter publicado outro paper, está no méxico. como é que nao havia de me meter nojo? mas principalmente orgulho. e saudades.
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